26 setembro 2015

Inibidores de apetite e o confronto de opiniões

                 INIBIDORES DE APETITE E O CONFRONTO DE OPINIÕES

A nutróloga Liliane Oppermann comenta sobre o uso dos medicamentos, alertando sobre seus possíveis benefícios e riscos


Quase 3 anos após a proibição do governo sobre a venda de alguns tipos emagrecedores populares no Brasil, o Senado resolveu suspender essa decisão em setembro de 2014. “Porém, as coisas ainda não são tão simples assim, “vai lá e compra”, pois para serem vendidos, precisam de prescrição médica”, explica a nutróloga Liliane Oppermann, alertando as pessoas a desconfiarem de funcionários que vendem o medicamento sem exigir essa prescrição.

Um levantamento feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostra que não para de crescer no Brasil o consumo de sibutramina. Em 2011 foram vendidas 3,7 milhões de caixas de sibutramina. Em 2012 e 2013, foram mais de dois milhões. No ano passado, foram quase três milhões de caixas. A sibutramina é proibida nos EUA e na Europa. No Brasil, é liberada, mas com restrições.

Para a Associação Brasileira de Nutrologia, os remédios são sim eficazes, pois possuem mais de 50 anos de pesquisas e estudos, e, são principalmente voltados para pacientes hipertensos e diabéticos. “Nós nutrólogos defendemos a liberação dos medicamentos, porque acreditamos em seus benefícios. Porém, é importante ressaltar que os benefícios só vão acontecer se forem usados de maneira correta e com orientação e acompanhamento médico, para que os resultados sejam de fato positivos. Trata-se de um remédio de tarja preta, existe um limite de dose por dia, e, caso o tratamento não faça efeito em 4 semanas, o médico deve suspender a receita”, comenta Liliane.


O paciente deve seguir de forma rígida o plano alimentar solicitado pelo seu médico aliado aos medicamentos. “Dependendo do perfil do paciente, o remédio pode ter um ponto negativo, porque acaba não estimulando o principal, que é a reeducação alimentar. A pessoa não se esforça como deveria por ficar acomodada aos efeitos de um remédio e as vezes acha que só isso resolve, criando até uma dependência do produto. Porém, no momento em que a medicação for suspensa, o paciente poderá sofrer o famoso efeito sanfona e engordar tudo de novo. O ideal é que em paralelo ao uso do medicamento que apenas agiliza o processo, a pessoa faça exercícios e se alimente direito de 3h em 3h, conforme recomendação de seu médico”, conclui a especialista. 

Sobre Dra. Liliane Oppermann
A Doutora Liliane Oppermann, CRM 123314, é Médica Nutróloga, com título de Especialista pela ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia) e Ex-Diretora da Associação Médica Brasileira de Ortomolecular (AMBO). É capacitada em Nutrologia Esportiva, Diabetes, Obesidade Infanto Juvenil e em acompanhamento pré e pós Cirurgia Bariátrica. Pós-Graduada em Gastronomia Funcional, Coach pela Sociedade Brasileira de Coaching, Palestrante com diversos temas na área da saúde física, emocional e alimentação saudável para público leigo ou profissionais da área. Desde 2002 se dedica ao Estudo da Obesidade. Elaborou o Método de Emagrecimento Dieta DC em 2008 e junto com a Prática Ortomolecular vem acompanhando seus pacientes. 

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